quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tabelas e mais tabelas !!!

Nas aulas de Matemática aprendemos que duas grandezas são directamente proporcionais se a razão entre valores correspondentes das duas, tomadas pela mesma ordem, for constante. Ao valor dessa razão dá-se o nome de CONSTANTE DE PROPORCIONALIDADE.

Pratica connosco este conceito resolvendo os exercícios:

1. Numa situação de proporcionalidade directa, sabendo que a constante de proporcionalidade directa é igual a 7, preenche a tabela:

X

2

30

Y

84

301

2. O Diogo estava a completar uma tabela que dizia respeito a uma situação de proporcionalidade directa, mas enganou-se a preencher um dos valores da segunda linha.

Encontra o erro na tabela, corrige-o e, de seguida, faz a representação gráfica correspondente a esta situação.

X

2

6

10

14

Y

0,8

2,4

4,1

5,6

Nós vamos te propor uma solução:

1.

X

2

12

43

30

Y

14

84

301

210

2. Repara que:




Podes verificar pelos cálculos, que a razão entre valores correspondentes não é constante. O erro está na 4 coluna da tabela. A tabela que pretendíamos era:

X

2

6

10

14

Y

0,8

2,4

4,0

5,6

Sara, mariana, Lourenço e Pedro Vale (7ºC)

HISTÓRIA DAS FUNÇÕES

Na Antiguidade não existia uma ideia geral de funcionalidade. As tabelas e as tábuas exprimiam relações entre conjuntos numéricos, sem a ideia de dependência.

No final da idade Média, Oresme (1323-1382), da escola de Paris, dizia que “cada coisa mensurável, à excepção dos números, é imaginada como uma quantidade contínua”. Além isso, mostra ter a ideia de função e de representação gráfica de uma função, pois pensou: “porque não traçar uma figura ou gráfico da maneira pela qual variam as coisas?”

No Renascimento, com o desenvolvimento da Álgebra (possibilitando o uso de fórmulas), as leis da Natureza começam a ser vistas como leis do tipo funcional, pois envolvem a ideia de que o espaço, a velocidade e a aceleração de um corpo podem variar com o tempo, isto é, são funções do tempo.

A origem da noção de função confunde-se com os primórdios do Cálculo Infinitesimal, no século XVII. Ela surgia um pouco confusa nos “fluentes” e “fluxões” de Newton (1643-1727). Ele aproxima-se bastante do sentido actual da função com a utilização dos termos relatia quantias, para designar variável dependente, e genita para designar uma quantidade obtida a partir de outras por intermédio das quatro operações aritméticas fundamentais.

Os dois matemáticos que mais contribuíram para a definição de função foram Leibniz (1646-1716), a quem se deve o nome de “função”, e Euler (1707-1783), a quem se deve a notação “f(x)”.

Em 1673, Leibniz foi eleito membro da Real Sociedade de Londres. Huygens forneceu-lhe uma lista de livros a ler, entre os quais se encontravam trabalhos de Pascal e Descartes. Assim, Leibniz começou a estudar a geometria dos infinitesimais. A sua publicação mais conhecida é o livro Cálculo Diferencial. Segundo Newton, trabalho de Leibniz não resolveu nenhum problema que estivesse por resolver, mas o formalismo que o acompanhava provou ser de estrema importância no desenvolvimento posterior do Cálculo.

Euler, por iniciativa própria, leu vários textos de matemática e frequentou aulas privadas. Tornou-se membro da Academia de Ciências de S. Petersbugo, dois anos após a sua fundação. Em 1733, Euler foi nomeado para professor regente da cadeira de matemática na Academia. A sua fama começou com a publicação do livro Mechanicas, onde apresentava as dinâmicas newtonianas pela primeira vez, na forma de análise matemática. Também escreveu livros sobre o cálculo das órbitas dos planetas, sobre artilharia e balística, análise, construção de navios, navegação e o movimento da Lua.

Com a notação introduzida por Euler, uma função passou a ser identificada com a sua expressão analítica, o que é limitativo, pois pode ter outras representações, mais ou menos adequadas a cada caso.

As funções foram (e são) muito úteis aos cientistas, pois, partindo de observações, procuram uma fórmula (uma função) para explicar os sucessivos resultados obtidos. A função era, então, o modelo matemático que explicava a relação entre as variáveis.

O conceito de função, que hoje nos parece simples, é o resultado de uma evolução histórica, conduzindo sempre cada vez mais à abstracção.

Trabalho elaborado por Sara e Mariana 7ºC

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

SOMA DOS ÂNGULOS EXTERNOS

ÂNGULO EXTERNO DE UM TRIÂNGULO




Ângulos Internos


Mª do Rosário e Sara (7ºC)



NÚMEROS FIGURADOS

Os pitagóricos matemáticos da escola pitagórica introduziram os números figurados, que podem ser representados por uma construção geométrica de pontos equidistantes. Esta forma de representação é uma das principais características da aritmética pitagórica.

O primeiro número figurado é sempre 1, ou seja, um ponto.

Vejamos o exemplo.

Os números triangulares


Estes números triangulares têm um número de pontos necessários para formar um triângulo equilátero.

Os números 1, 3, 6, 10, 15,21 … formam a sequência dos números triangulares.

Podemos representar esta sequência à custa de triângulos rectângulos isósceles:



Os números quadrados


Os números quadrados são sequências dos números de pontos necessários para formar uma sequência de quadrados.

1ºTermo é a área do quadrado de lado 1.

2ºTermo é a área do quadrado de lado 2.

3ºTermo é a área do quadrado de lado 3.

nºésimo termo é a área do quadrado de lado n.

Observa a curiosidade nos números quadrados.




Cada número quadrado pode ser obtido à custa do número anterior, acrescentando os pontos de um gnomon de «braços» iguais à «espessura» unitária.

Os gnomons também formam a sequência de números ímpares 1,3,5,7,9, …

Os pitagóricos designam números oblongos os números 2,4, 6, 8, 10, 12,… a sequência dos números pares.


Mariana e Sara (7ºC)